Instituído pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o objetivo da data é prevenir o câncer de pele que, de acordo com a instituição, representa 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra uma média anual de 180 mil casos em todo o país, sendo o tipo “não melanoma” o menos letal, porém encontrado em índices elevados. 

Algumas ações simples de prevenção podem ser tomadas, tais como adotar o uso cotidiano de protetor solar, chapéus, óculos e roupas de manga comprida, além de evitar a alta exposição ao sol, principalmente entre as 10h e 16h. 

Outra ação importante é observar a própria pele e verificar a existência de sinais ou manchas estranhas. A doença é formada pela alteração de células na pele devido a, principalmente, a exposição solar em excesso. 

O câncer de pele do tipo melanoma é mais raro, porém é o tipo mais agressivo da doença. O diagnóstico precoce pode elevar as chances de cura para 90%. 

Entre os tipos de câncer de pele, está também o carcinoma basocelular (CBC). Tipo mais predominante, geralmente surge em áreas do corpo com mais exposição ao sol, como faces, orelhas, couro cabeludo, pescoço, costas e ombros.

Há também o carcinoma espinocelular (CEC), duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres, e, neste caso, o surgimento pode estar associado, além da exposição solar, a feridas crônicas e cicatrizes na pele ou à exposição a radiação, por exemplo. 

Atualmente o Brasil é uma das referências no combate ao câncer de pele. Em 2009 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução que proíbe a prática de bronzeamento artificial por motivos estéticos, tornando o país o primeiro a realizar esse veto, já que a prática traz comprovadamente riscos à saúde. 

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